Blog da Luiza - Gestar 2


quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Variantes Linguísticas: Desfazendo Equívocos

Foi no dia 01 de Dezembro que realizamos, aqui em Cerejeiras, a oficina referente à Unidade 02 do TP 01, Variantes Linguísticas: Desfazendo equívocos.
Nesse encontro pudemos refletir e, realmente, desfazer alguns equívocos sobre a concepção de ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa e, mais especificamente sobre as variantes linguísticas. Os cursistas relataram as atividades desenvolvidas no período que antecedeu o encontro e trabalharam em grupo o conteúdo do módulo. Puderam concluir que:
  1. A norma culta, como um dos dialetos da língua, não pode ser tratada nem  melhor nem pior que os outros;
  2. .O texto escrito (como o literário, por exemplo) pode fugir dos padrões ditados pela norma culta.
  3. O ensino da língua deve abranger as formas escritas e orais;
Realizamos uma pequena confraternização de final de ano e encaminhamos as atividades para o próximo encontro, que deverá acontecer no ínicio do mês de março do próximo ano.

Desejamos a todos um feliz natal e um próspero ano novo.

Luiza Oliveira de Assunção
Formadora de Língua Portuguesa
Gestar II - Cerejeiras - RO

 

 

sábado, 19 de dezembro de 2009



O Natal é uma festa do Amor. O Amor de Deus por nós, o Amor de Jesus pela humanidade, tão grande que chega ao ponto de vir compartilhar conosco nossas tristezas e alegrias. Que esse sacrifício do Filho de Deus por nós possa ser valorizado por todos.

Feliz Natal e um Próspero Ano Novo
a todos os gestaleiros!!!!!!!

sábado, 5 de dezembro de 2009

Oficina 01 – Variantes lingüísticas: Dialetos e registros

No dia 17 de Novembro realizamos, em Cerejeiras – RO, o encontro presencial referente à Unidade 01 do Caderno de Teoria e Prática 01, Variantes lingüísticas: Dialetos e Registros.

Como de costume fizemos uma oração inicial e, em seguida, assistimos à primeira parte da palestra da Leila Navarro. Resolvi compartilhar esse material com meus cursistas visando à sua motivação e dividi a mesma em duas partes para não comprometer o estudo do conteúdo do TP. Na seqüência das atividades planejadas para esse momento, fizemos a divisão do conteúdo por seção para ser trabalhado em grupos.

Os cursistas socializaram o conteúdo estudado e puderam concluir que:

• Língua e cultura se inter-relacionam sendo uma a representação da outra;

• A língua é usada de forma diferente dependendo de alguns fatores como: idade, gênero, região, classe social, profissão;

• Além disso, ainda ocorrem as interferências pessoais no uso da língua a que chamamos idioleto;

• De forma mais exclusiva ainda tem que ser visto os registros que caracterizam-se como formal e informal e adequados às diversas situações de uso;

Após um pequeno intervalo, refletimos sobre o conteúdo visto e o papel do professor diante dessas diversas situações de uso da língua com a apresentação do texto “Nóis mudemo”(autor desconhecido). Pudemos concluir que é de extrema relevância o papel da Educação no sentido de não-exclusão do indivíduo da sociedade e, principalmente, da escola, com base no uso que ele faz da língua. Encerramos o encontro com a produção de um texto dissertativo pelos cursistas sobre o tema Língua e Exclusão, no qual eles puderam expor seu ponto de vista a respeito do assunto:

“O educador precisa ter o cuidado ao ensinar que a língua não é estática e que as variações lingüísticas devem ser aceitas e trabalhadas de uma maneira dinâmica para não haver exclusão e nem bloqueio no educando”(Maria Terezinha S. Vieira)

“Enquanto educadores, precisamos ficar atentos em relação ao modo de falar de cada aluno, pois a escola é o ambiente que poderá ajudá-lo a conhecer a própria língua, conhecer e estudar a gramática, aprender a utilizá-la na produção de textos escritos e, até mesmo, a se expressar adequadamente diante de diferentes situações do cotidiano.” (Lucimar de Souza)

“Deve haver um cuidado e uma forma de trabalhar as diferenças de dialetos, principalmente na sala de aula, para que todos percebam sua importância, seu valor dentro da sociedade e que conheçam outros dialetos, sem sentir-se menosprezados.”(Gilmara Gomes M. Lacerda)

“Observa-se que o ensino atual, roteirista e conteudista, visa ensinar a gramática da língua, deixando em segundo plano os objetivos essenciais que são ouvir, falar, ler e escrever. Seguindo esses métodos, a escola possibilita a exclusão e não a inclusão do aluno na sociedade.” (Genilsa Aparecida da Silva).

Como pode ser visto, acreditamos que esse encontro foi bastante eficaz no que se refere à reflexão que fizemos tendo como tema o ensino e a aprendizagem da língua portuguesa em sala de aula. Temos a certeza que contribuímos um pouco mais para a mudança nas concepções desse ensino por parte dos professores.

Luiza Oliveira de Assunção

Formadora de Língua Portuguesa

Gestar II – Cerejeiras – RO

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Relatório Oficina 12 ( 2ª Parte)

Relatório da Oficina 12 (2ª Parte)

No dia 27 de outubro de 2009, realizamos a oficina referente à Unidade 24, do TP 06: Literatura para adolescentes.
Iniciamos as atividades com uma oração: Prece de Cáritas, nos colocando nas mãos de Deus e pedindo a sua bênção para a nossa vida e, principalmente, para o nosso encontro.
Os cursistas apresentaram seus relatos orais sobre a aplicação da atividade prática em sala de aula. Nesses relatos podemos perceber que os professores refletiram a respeito das atividades de leitura que desenvolveram com seus alunos. A cursista Gilmara afirma que nunca havia visto seus alunos tão entusiasmados com a leitura até apresentar para eles Histórias de Futebol, de Torero. Acrescenta dizendo ter percebido que, quando há motivação, os alunos leem com prazer. Veja o relato escrito da cursista, em anexo a esse texto.
Na seqüência das atividades previstas para o encontro fizemos uma discussão a respeito de questões retiradas da unidade em destaque:
Prosseguimos realizando uma roda de leitura, onde os cursistas, de posse de alguns livros de literatura juvenil previamente indicados para o momento, fizeram a apresentação desses livros para os colegas do curso.
Refletimos sobre o gosto pela leitura através do texto homônimo de Renato Muniz Barreto de Carvalho, em que o autor cita diversos casos de “apaixonados por livros” e reflete sobre a relação leitura, escola e vida.
Encaminhamentos para casa uma atividade de produção textual na qual os cursistas deverão refletir sobre o curso e sobre o seu desempenho no curso até o momento, e escrever um depoimento avaliando o percurso do e no programa.
Para concluir, assistimos ao vídeo que apresenta um texto de Luís Fernando Veríssimo: Ler, no qual o autor trata do tema relacionando a leitura às atividades desenvolvidas em nosso cotidiano e aos sentimentos e emoções que vivemos.

Luiza Oliveira de Assunção – Formadora Gestar II –
Língua Portuguesa – Cerejeiras - RO
-------------------------------------

--------------------------------------------------
Anexos

Atividades seção 01

1. Os adolescentes leem?
2. Como os adolescentes leem?
3. É importante ler o texto completo e não apenas o fragmento. Por quê?
4. Qual é o papel da leitura literária na formação da pessoa?
5. Que estratégias podem ser usadas para incentivar a leitura de obras mais longas, completas?
Atividades seção 02

1. Que livros constituem a chamada literatura juvenil?
2. Quais são os gêneros em evidência para essa clientela?
3. E quanto à temática?
4. Existe valor literário nessas obras?
5. A leitura de grandes obras da literatura deve se restringir aos alunos do curso de Letras?
Atividades seção 03

1. Quais são as estratégias mais adequadas para se introduzir a leitura literária em nossas aulas?
2. Que obras indicar para essa leitura?
3. Como acompanhar a leitura dos alunos?
4. Quais as estratégias que podem ser utilizadas para se avaliar a atividade de leitura?
.....................................................................................................................................
Relatório de atividade prática

Cursista – Gilmara Gomes M. de Lacerda

No mês de outubro de 2009, foram desenvolvidas as atividades sugeridas no livro Gestar-II- Língua Portuguesa, TP 06, Unidade 24 – Seção 02 “A qualidade literária é primordial no livro para adolescentes?”, no 8° ano A, da Escola Castro Alves.
Iniciou-se uma discussão com os alunos sobre suas preferências de lazer e os assuntos que os mobilizam. Como era de se esperar, eles falaram sobre futebol, filmes, brincadeiras... e então, houve o questionamento sobre a relação deles com a leitura, eles puderam então, expor seus desinteresses pela leitura e que o fazem somente quando são obrigados pela escola.
Após falar com os alunos sobre a importância da leitura, foi apresentado a eles, através da leitura oral, alguns trechos do livro Histórias de futebol, de Torero, todos ficaram entusiasmados pela história dos garotos, quando terminou a leitura do trechos e eles descobriram que era a história do rei do futebol Pelé, pediram para continuar a leitura. Então, eles puderam ler, individual e silenciosamente, mais um pouco daquela história que havia lhes chamado a atenção.
A atividade desenvolvida com os alunos foi muito importante, pois despertou neles o interesse pela leitura e concluíram que a leitura pode sim, ser uma atividade prazerosa.


sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Oficina 12 - 1ª parte





Relatório oficina 12 – Unidade 23

No dia 13 de outubro de 2009, foi realizada em Cerejeiras a oficina referente à unidade 23 do TP 06 de Língua Portuguesa: O processo de produção textual: revisão e edição.
Para dar início às atividades fizemos uma reflexão sobre o dia do Professor com a mensagem Professores Apaixonados.
Retomamos o conteúdo do TP, as seções 01 e 02 da unidade 23 e formamos grupos para realizar a atividade de planejamento sugerida na página 151. em seguida, os grupos apresentaram para os colegas a seqüência didática que planejaram. Fizemos o fechamento dessa parte da oficina com a sugestão de aplicação do Avançando na Prática da seção 03, que consiste na revisão do texto Os quilombos contemporâneos e a educação(p. 143, TP 06) em pequenos grupos, como forma de conscientizar os alunos sobre a necessidade e ou possibilidade de se revisar os textos por eles produzidos visto que a maior dificuldade relatada pelos cursistas em relação a esse trabalho tem sido justamente a resistência dos alunos em revisar seus textos, alegando que os mesmos já estão prontos.
Após o intervalo, nos sentamos em grupos novamente para a leitura e debate do texto Pedagogia de projetos: fundamentos e implicações, de Maria Bernadete Brisola Brito Prado. Durante a socialização do estudo, procuramos esclarecer algumas dúvidas e incentivar os cursistas na elaboração de seu próprio projeto de sala de aula. Falamos sobre a estrutura do texto em si e nos colocamos à disposição de cada um deles para eventual suporte técnico-pedagógico. Nesse momento, apresentamos o relato da Professora Maria das Dores de Macedo Coutinho Raposo, vencedora do concurso Professor Nota Dez, da Fundação Victor Civita, a respeito do projeto desenvolvido por ela numa turma de 6º ano cujo tema era a produção de contos de terror (http://www.revistaescola.abril.com.br/).
Aproveitamos o final do encontro para homenagear os nossos colegas pelo Dia do Professor com uma montagem de fotos e a música “Você é especial”, de Aline Barros e uma mensagem do ilustríssimo professor Paulo Freire na qual ele incentiva os professores a não desanimarem diante das adversidades da profissão. Entregamos também uma pequena lembrança alusiva à data.
Para concluir realizamos a avaliação e os cursistas demonstraram satisfação com o programa.

Luiza Oliveira de Assunção
Formadora Gestar II – Língua Portuguesa
Cerejeiras – RO

Atividades realizadas pelos cursistas durante a oficina
1ª Proposta:

1. Texto “Vamos dar um fim para a violência” – Revisão da produção textual do aluno

v Leitura oral do texto;
v Divisão dos grupos para análise do texto identificando erros de concordância e ortografia;
v Proposta de reescrita do texto envolvendo:
v Coerência textual;
v Estrutura do texto (seqüência lógica das idéias e divisão dos parágrafos)
v Ortografia e pontuação;

2. Apresentação dos textos reescritos com abordagem das dificuldades encontradas;
3. Debate em sala com a participação do docente no papel de orientador, formando andaimes na construção do conhecimento para uma boa produção textual;
( Josiane, Sara e Wanderley)

2ª Proposta

1. Levar o tema para ser discutido em sala, colocar na lousa palavras e expressões chave;
2. Formar grupos e apresentar o texto original;
3. Através de questionamentos, direcionar a identificação dos erros no texto: pontuação, ortografia, coerência, coesão, fuga ao tema;
4. Após detectar os problemas no texto, cada grupo irá reescrever a sua versão seguido de apresentação para os colegas;
5. Após a apresentação dos grupos o professor convida a turma para a reescrita coletiva.
( Terezinha, Rialma, Márcia)

Atividade realizada por um aluno da professora Elenara – Escola Castro Alves

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Relatório da Oficina 11 (2ª Parte)

Relatório Oficina 11(2ª parte)

No dia 28 de Setembro de 2009, no município de Cerejeiras – RO, foram realizadas as oficinas referentes à unidade 22 do TP 06, do Programa Gestar II de Língua Portuguesa.

A princípio é importante relatar a nossa preocupação com a freqüência dos cursistas, nesse encontro estiveram presentes sete cursistas do matutino e sete no vespertino. Já tomamos providências em relação a isso, encaminhando aos diretores e à REN/SEDUC de Cerejeiras, relatórios das freqüências dos cursistas e pedido de acompanhamento por parte das referidas autoridades no desempenho dos professores quanto à assiduidade nos encontros presenciais, esclarecendo que o programa é de interesse das escolas, pois visa à melhoria da qualidade do ensino.

Fizemos a leitura do texto “Lecionei a todos eles” e refletimos sobre o tema tratado, levantando os pontos que são considerados polêmicos e concluindo que o trabalho do professor não se restringe à mera transmissão de conhecimentos com o perigo de se tornar obsoleto, que o professor que realmente faz a diferença na vida dos alunos é aquele que se preocupa também com o caráter humano da profissão.

Durante o relato da prática uma das cursistas expôs sua experiência com a atividade sugerida no TP, página 54, que se trata de uma produção de texto argumentativo. A professora avalia que a atividade não surtiu o efeito desejado pois os alunos tiveram bastante dificuldade em entender o que lhes foi proposto. Fizemos uma reflexão sobre o assunto tentando identificar o problema, que, no caso, pode ter sido de adaptação da atividade à turma. Foi sugerido aos outros cursistas que, na eminência de aplicar essa mesma atividade em suas turmas procurem adaptá-la, sempre com a intenção de atender a proposta que seria de um texto argumentativo, levando em conta que esse tipo de texto pode pertencer a diversos gêneros: o texto publicitário, o artigo de opinião, a cara do leitor, o editorial, e que cada um desses gêneros é adequado pra uma determinada série.

Para a retomada, formaram-se duplas que, após o estudo, fizeram a socialização das seções com os outros cursistas. Nessa unidade de estudo me parece não haver problemas em relação ao conteúdo do TP. A reflexão a respeito das estratégias relacionadas ao planejamento da escrita pode evidenciar uma preocupação cada vez maior do professor de Língua Portuguesa com os processos de leitura e produção de textos que, com alguma dificuldade ainda, devido ao pouco tempo para planejamento dessas atividades, estão sendo já revistos pelos profissionais da área.

Fizemos uma dinâmica para divisão de grupos, a Entrevista Musical (somente no matutino) e, em seguida, a atividade de produção em duplas, devido ao reduzido número de participantes nas oficinas. Vale ressaltar que essa é uma das atividades preferidas dos cursistas, onde eles podem produzir criativamente os seus textos colocando em prática aquilo que estudaram no TP.

A avaliação foi realizada oralmente e os cursistas mostraram-se satisfeitos com o desenvolvimento do programa, principalmente agora, com a mudança de estratégia no desenvolvimento das oficinas. Disseram que assim estão tendo um maior aproveitamento, pois têm mais tempo para estudar as unidades e aplicar as atividades práticas. Foi solicitado comprometimento com o horário de início da oficina já que vários cursistas estão chegando atrasado.

Embora tenha ficado um pouco ansiosa em relação a essa nova dinâmica de organização das atividades da oficina, também avalio positivamente a mudança, já podemos perceber que os conteúdos estão se tornando mais evidentes para os cursistas, mais presentes e próximos ao seu dia a dia. Porém, ainda não posso avaliar as atividades do Avançando na Prática, pois o tempo não foi suficiente para isso. Acredito que os cursistas deverão aproveitar efetivamente esse tempo para preparar melhor as atividades junto aos alunos.


Luiza Oliveira de Assunção
Formadora de Língua Portuguesa
Gestar II Cerejeiras - RO

Textos produzidos na Oficina 11


A honestidade vai devagar
A Educação vai devagar
A Saúde vai devagar
A Justiça vai devagar
Devagar vai o brasileiro buscar
Encontrar uma saída pra continuar.

A corrupção acelera e vai
As drogas aceleram e vão
A violência acelera e vai
A injustiça acelera e vai
Assim vai o brasileiro
Com medo de acelerar
E não acertar
Por isso é melhor ir devagar
Pois “devagar se vai ao longe.”

Jésa
(cursista do Programa Gestar II-
Cerejeiras – RO)


Mais vale um pássaro na mão do que dois voando

O pássaro não nasceu para viver preso.
Sua natureza é a liberdade, é voar.
Dessa forma, algumas pessoas se sentem
presas a certas situações em que prevalecem
o conformismo, a mesmice e o medo de se deparar
com novas situações e problemas preferindo não se arriscar.
Essa tal insegurança, que leva o ser humano
a preferir um pássaro na mão a ver os dois voando.

Elenara e Isabel


quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Oficina 11 - Unidade 21


Programa Gestar II – Língua Portuguesa – Cerejeiras – RO

Relatório Oficina 11 – (1ª parte)
Unidade 21
A argumentação

No dia 15 de setembro de 2009, aconteceram em Cerejeiras - RO as oficinas(matutino e vespertino) referentes à Unidade 21, TP 06, que tem como tema a argumentação.
Iniciamos com o vídeo “O saber e o sabor”, no qual alguns especialistas em educação tecem comentários sobre a aquisição do saber, a que chamam “a degustação do saber”. Falam sobre a relação professor- aluno e relacionam os processos de retenção do conhecimento com atitudes comportamentais dos professores e dos alunos em sua relação diária com o saber. Rubem Alves, com suas inesquecíveis metáforas, compara a memória com a panela em que se cozinha o macarrão para concluir que tudo o que for significativo, servir para a vida, será retido pela memória enquanto o que sobrar, ou não estiver ligado à vivência do aluno será descartado como a água em que se cozinha o macarrão.
Fizemos uma mesa redonda para discutirmos o conteúdo do vídeo de onde pudemos destacar as seguintes conclusões dos cursistas:
· O professor de verdade é aquele que procura descobrir o novo. Ele tem que se sentir provocado;
· Para ser professor é necessário se juntar ao aluno na aventura de descobrir;
· O nosso maior desafio hoje é ensinar a pensar, uma tarefa que está se tornando mais árdua devido a uma série de fatores, entre eles: o comodismo e a preguiça;
· Em todas as falas dos professores me encontrei com os meus sentimentos em relação à educação, principalmente quando um dos especialistas disse que o professor se beneficia de estar em contato com o aluno, que os jovens têm pensamentos rápidos e isso se junta a experiência do professor;
· É impossível ensinar a quem se nega a aprender e, o pior de tudo é ver todos contra os professores, pedagogos, escritores, políticos, pais, psicólogos e todos que fazem a Educação. Você não vê ninguém a favor do professor.

Realizamos também e em conjunto, em pequenos grupos, o estudo da unidade que foi socializado em seguida. Cada grupo ficou responsável por apresentar uma das seções da unidade aos colegas do curso. Foi bastante interessante essa atividade pois pudemos comprovar em loco quais os cursistas que estão realmente se empenhando em realizar o estudo individual antes da sessão coletiva. Os grupos fizeram cartazes, que utilizaram para apresentar suas conclusões.
Para concluir o estudo da TP e verificar se os objetivos da unidade foram alcançados foram produzidos textos argumentativos, que serão postados em seguida a este.
É necessário fazer aqui uma observação sobre as estratégias utilizadas nesta sessão presencial. Devido a dificuldade que encontramos em relação aos estudos individuais(que, aparentemente, não estavam sendo realizados a contento), resolvemos alterar mais uma vez o formato dos encontros quinzenais, osquais, a partir de agora serão divididos em duas partes. Em cada uma delas será socializada uma unidade do TP e, isso será feito, de preferência, pelos próprios cursistas, com a orientação da formadora.

Luiza Oliveira de Assunção
Formadora de Língua Portuguesa
Gestar II Cerejeiras- RO

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Sobre o acompanhamento:

Acompanhamento
Durante toda a semana passada estive visitando as escolas, realizando junto aos cursistas o primeiro passo para elaboração do Projeto Interdisciplinar:
  • Na Escola Tancredo, com a Professora Jaqqueline(coordenadora pedagógica) analisamos um esboço do projeto que tem como objetivo geral desenvolver a leitura de textos informativos, utilizando diversas estratégias sugeridas no material do Gestar II. Seu objetivo também se estende ao desenvolvimento da capacidade de leitura e interpretação de textos nas outras disciplinas. Sugeri à professora que ela se unisse ao professor de português da(s) turma(s) com a qual ela deseja interagir que pode ajudá-la a resolver alguns problemas e/ou dirimir eventuais dúvidas.
  • Na Escola Jerônimo, estive com a cursista Flomena, que me colocou a par das dificuldades encontradas pela equipe gestora daquela escola em relação à indisciplina. Também ali foi sugerido que ela trabalhasse em conjunto com outros professores na implementação do projeto.
  • Na Escola Castro Alves, com a coordenadora pedagógica, que também é cursista do programa, fiquei sabendo de sua intenção de trabalhar com textos informativos utilizando técnicas de identificação da estrutura e das ideias principais na elaboração de resumos.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Sobre o projeto:


Mais um passo do programa Gestar II em Cerejeiras.


Iniciamos na última semana, aqui em Cerejeiras, os encontros individuais visando à elaboração do projeto interdisciplinar que os cursistas deverão implementar junto a seus alunos. Nesse primeiro momento com os cursistas, minha prioridade é orientá-los, de forma individual para que possam começar já, agora que se familiarizaram com a proposta do programa, a realizarem as escolhas dos aspectos que poderão priorizar na elaboração e execução desse projeto.
Muitos já têm em mente as sequências didáticas e os conteúdos que pretendem priorizar em seu projeto, bem como as turmas que serão beneficiadas por ele.

Em breve estaremos realizando aqui as postagens referentes a essa atividade.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Oficina 10















No dia 25 de agosto, realizamos aqui em Cerejeiras a oficina 10, que corresponde ao TP 05, às unidade 19 e 20: Coesão textual e Relaçoes lógicas no texto, respectivamente. Iniciamos o encontro com uma oração inicial que visa à reflexão sobre o nosso papel de aprendizes em constante formação.

Em seguida foram feitos os relatos dos cursistas a respeito da aplicação do Avançando na Prática das unidades em estudo. É importante destacar a experiência de uma das cursistas que aplicou a atividade de produção de textos(narrativo) orientada por questões que envolvem as marcas de coesão nesse tipo textual. O seu relato destaca a participação integral da turma, o que a deixou bastante satisfeita. Os alunos participaram intensamente da aula produzindo e comentando a atividade, que consideraram muito atrativa e produtiva, enfim, demonstraram ter gostado muito. A professora reconheceu que, a princípio, achou que fosse haver tumulto na aula mas foi surpreendida pois os alunos demonstraram grande interesse na execução da situação didática proposta.


A parte do estudo do TP foi realizada através da apresentação de slides sobre os temas, análises de textos, como a letra da música Luar do sertão e Passe em casa, que foram apresentadas por meio de videoclipes do Youtube, e o texto "Os sapos" que evidencia a negação como forma de estabelecer as relações lógicas no texto.


Depois de um breve intervalo, os grupos realizaram a análise do anúncio publicitário sugerido no TP e a produção do seu próprio texto que foi socializado em seguida, destacando o efeito semântico das negativas.


Podemos concluir que, apesar de alguns contratempos, como a falta de alguns cursistas, o encontro foi muito produtivo, pois além do estudo do TP e da produção do anúncio em grupo, estabelecemos um cronograma para o acompanhamento da elaboração dos projetos individuais, respeitando o espaço que os cursistas puderam nos disponibilizar.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Oficina de planejamento

Ontem, dia 18 de agosto foi realizada aqui em Cerejeiras a oficina de planejamento do Gestar II.
Estivemos reunidos, analisando os dados coletados a partir da avaliação diagnóstica realizada no mês passado.

Os cursistas puderam observar os gráficos e visualizar as habilidades que seus alunos precisam desenvolver daqui pra frente e, planejar as suas aulas baseando-se nessas informações.

Acreditamos ser esta uma atividade significativa para o prosseguimento das atividades do programa, para o qual buscamos sucesso.

Luiza

Formadores do Gestar II


Essa é a turma da professora Aya,
com ela à frente e no meio.

domingo, 16 de agosto de 2009

Formação Ji-Paraná










A turma mais bonita e mais inteligente!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Na semana de 10 a 14 de agosto, estivemos em Ji-Paraná participando da 2ª semana de capacitação do Gestar II em Rondônia. Estavam conosco os formadores de todo o estado e os professores da UNB, que vieram especialmente para oferecer-nos essa capacitação. Foi um encontro bastante proveitoso pois pudemos trocar ideias entre nós e ficamos sabendo do andamento do programa em todo estado. Os dois primeiros dias foram dedicados à socialização das atividades nos municípios. Foi muito bom saber que o programa está sendo bem encaminhado no estado. Os formadores, de uma maneira geral, mostraram-se otimistas e animados com seus cursistas, o que nos motivou ainda mais a continuar com nossas atividades aqui em Cerejeiras.
O restante da semana nos ocupamos em estudar os TPs 06, 01 e 02. Nossa professora, a Aya, nos trouxe várias sugestões de atividades para aplicarmos em nossas oficinas, que são bem interessantes. São reproduções de textos, slides e vídeos que tratam do conteúdo estudado.
Na quarta-feira, a equipe de Ji-Paraná nos ofereceu uma Noite Cultural, com apresentações diversas, inclusive atividades do Gestar desenvolvidas por cursistas daquele município com seus alunos. Foi muito interessante também as apresentações do balé e da orquestra, formada por jovens e adolescentes da cidade.





quarta-feira, 22 de julho de 2009

Oficina Avaliação Diagnóstica

A oficina sobre avaliação diagnóstica aconteceu no dia 21 de julho de 2009, em Cerejeiras. Contou com a participação da equipe e dos cursistas do Programa Gestar II. Foi onde todos nós, e, de forma especial, os cursistas, pudemos tomar contato com todo o processo de avaliação do programa. Corrigimos as avaliações que haviam sido aplicadas aos alunos e levantamos os primeiros dados referentes a tal atividade. Esperamos, em breve, poder socializar essas informações numa oficina a ser realizada no início do próximo mês, de forma a possibilitar o planejamento de atividades de planejamento que contemplem o déficit dos alunos, em relação às habilidades a serem adquiridas, no próximo semestre.

Alguns cursistas expressaram a sua opinião sobre o processo de tabulação dos dados coletados na avaliação:

" É muito interessante a forma como as informações são organizadas, para podermos visualizar esses dados e interagirmos com os nossos alunos".
"Quando poderemos ter acesso a essas informaçoes ?"
"Estou curioso pra saber como meus alunos se saíram nessa avaliação".

Luiza Oliveira de Assunção
Formadora Gestar II
Língua Portuguesa
Cerejeiras-Ro

Avaliação diagnóstica ( de entrada)

Maria de Jesus, Claci e eu, na Escola Jerônimo Santana onde estivemos aplicando a avaliação diagnóstica de Língua Portuguesa do Gestar II



Nos dias 15, 16 e 17 de julho de 2009 foram aplicadas as avaliações de Língua Portuguesa do Gestar II no município de Cerejeiras. O processo de deu da seguinte forma: foram escolhidas previamente, e de forma aleatória, uma turma de cada série, de cada escola que participa do programa, com exceção do Ceeja, que está terminando o semestre em regime seriado, e as escolas municipais, que ainda não optaram pela aplicação das referidas avaliações. O cronograma da aplicação das avaliações ficou assim:
1. Escola Castro Alves – 15 de julho – turmas: 6°A, 7°B, 8°C e 9°A;
2. Escola Tancredo de Almeida Neves – 16 de julho – turmas: 6°A, 7°B, 8°C e 9°A;
3. Escola Jerônimo Garcia de Santana – 18 de julho – turmas: 6°A, 7°B, 8°C e 9°A;

A equipe encarregada de aplicar as avaliações nas escolas foi formada por mim, Luiza, formadora de Língua Portuguesa do Gestar II em Cerejeiras, a Professora Maria de Jesus, coordenadora do Gestar I e II no município e a Professora Claci, formadora de Língua Portuguesa do Gestar I. Também a Professora Gislene, da REN/SEDUC, esteve nos auxiliando em alguns momentos.

No primeiro dia de aplicação das avaliações contamos com a colaboração da supervisora pedagógica da escola, a professora Elenara, que também é umas das cursistas do programa. No segundo dia, na escola Tancredo de Almeida Neves, quem nos auxiliou foi a Professora Jacqueline e, no terceiro dia, na Escola Jerônimo Garcia de Santana, a Professora Flomena, ambas supervisoras pedagógicas das referidas escolas e cursistas do Gestar II.

Os alunos nos surpreenderam já no primeiro dia quanto à duração das avaliações. De acordo com nossas estimativas, eles levariam de duas a três aulas pra concluírem a atividade, mas, para nossa surpresa, em menos de uma hora, alguns alunos já começaram a entregar as avaliações. É importante frisar que tudo foi feito com bastante cuidado, levando em conta as condições que tal atividade era desenvolvida, mas sem privar os alunos de sua liberdade individual de, por exemplo, entregar as avaliações quando estivessem prontas, deixando assim a responsabilidade pelo resultado, exclusivamente a seu cargo, ou seja, dos alunos. Não foram feitas leituras das avaliações e sim tiradas dúvidas em relação às questões quando e onde elas surgissem, dando autonomia para os alunos realizarem as atividades individualmente.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Os diferentes estilos

Estilo Lula

Companheiros e companheiras,
Infelizmente, vou informar ao povo brasileiro que meu irmãozinho sem teto
faleceu na beira da Lagoa Rodrigo de Freitas, excepcionalmente nesta madrugada,
próximo da Empresa Petrobrás. Estou extremamente comovido,
mas devo dizer que não sabia de nada do acontecido.
Poderia ter feito alguma coisa, mas é assim mesmo, casa de ferreiro, o espeto é de pau.
No meu governo tudo é em pratos limpos, devo dizer que será instaurada uma CPI para apuração dos fatos e a morte desse companheiro não ficará impune.

Jacqueline, Márcia e Terezinha.

Estilo Roberto Carlos

Meu irmão camarada! Bicho! Morreu!
A margem da Lagoa Rodrigo de Freitas.
Meu amigo de tantos caminhos e tantas jornadas. Eu tinha tanto pra lhe falar;
mas, são tantas emoções!
Pois é, bicho! Estava com a velha calça desbotada ou coisa assim.
Enfim, só posso dizer como era grande o meu amor por você!

Patrícia e Lucimar

Estilo Sílvio Santos

Muito bem, muito bem. Caros telespectadores!
Infelizmente, hoje quando eu estava vindo para o estúdio
me deparei com uma cena dramática.
Ao abrir a janela do carro para perguntar a uma jovem que ia passando
se ela queria dinheiro, levei um susto.
Ao olhar para a bela e agradável Lagoa Rodrigo de Freitas
e ver um pobre homem boiando e, para surpresa minha,
o reconheci pois ele tinha passado aqui no programa,
e tinha ganhado 50 reais, que infelizmente,
foi o motivo de sua morte, pois ele saiu daqui direto para o Bar Dois de Novembro,
bebeu todas e jogou-se na Lagoa.

Jesus, Jésa, Sara e Ivânia





Estilo Faustão

Ô loco, meu! Homem de uns quarenta anos de idade é encontrado morto em um local que deveria ser muito bem vigiado pela polícia, a Lagoa Rodrigo de Freitas. Orra, meu! O indivíduo estava pelado! Orra, meu! Isto é um absurdo. Esta notícia deve abalar a você que bebeu todas e está aí, de barriga pro ar no sofá, enquanto sua esposa arruma a cozinha..
Fala sério! Meu!!!!!

Edimar e Wanderley

Avaliação Diagnóstica - Escola Castro Alves

Traduzir-se

Uma parte de mim é alegre
Outra parte de mim é triste
Uma parte de mim é orgulhosa
Outra parte de mim nem se importa
Uma parte de mim é séria
Outra parte de mim brinca com qualquer coisa
Uma parte de mim gosta de tudo
Outra parte de mim odeia tudo

Uma parte de mim é gosto
Outra é desgosto
Uma parte de mim é o começo
outra é o fim.

Texto produzido pelo aluno
Gideone Hernandes Teixeira Ramos
7º Ano A - Escola Castro Alves
Professora Jésa

Autobiografia

Meu nome é Luiza Oliveira de Assunção, nasci aos 19 de dezembro de 1965, na cidade de Deodápolis, Mato Grosso do Sul.
Antes de completar sete anos, meu pai resolveu se mudar com a família para a capital de São Paulo, onde pretendia melhores oportunidades de emprego e estudo para os filhos.

A primeira escola de que me lembro ficava na capital de São Paulo, num bairro chamado Penha de França. Era um prédio de três andares e chamava-se Colégio Padre Antão. Eu me recordo bem das escadas, que era por onde eu, ainda criança, corria em busca da merenda e das brincadeiras do recreio. Na sala de aula, me recordo apenas de um professor de quinta-série. Ele era negro, alto, magro e muito sisudo, mas eu me identificava muito com ele, ele dava aulas de Português e, com certeza, foi o responsável pelo gosto que adquiri pela leitura.

O que mais me fascinavam eram os textos que me transportavam para um mundo de fantasia, cheio de emoção e de alegria. Eu me concentrava tanto nas leituras, nas histórias, que perdia a noção do tempo, da realidade, e muitas vezes fui repreendida duramente por isso, pois tinha que cuidar dos serviços da casa primeiro e, muitas vezes, me surpreendiam com um livro nas mãos, entretida com as aventuras dos personagens.
Pegava livros emprestados na biblioteca da escola, na biblioteca pública e dos meus professores. Adorava entrar em livrarias e sonhava em um dia poder adquirir todos aqueles livros ali expostos. Era meu sonho de consumo. Meus irmãos mais velhos também contribuíam trazendo material de leitura para mim. Gibis, revistas, livros os mais diversos, fotonovelas e outros. Tinha preferência por textos narrativos e que tivessem bastantes diálogos.
Aos onze anos de idade nos mudamos novamente. Agora para a cidade de Campo Grande. Ali, estudei numa escola muito boa, cujo nome homenageava o Padre Heitor Castoldi. Datam dessa época algumas lembranças muito boas como o contato com a música e as festas regionais.
Permanecemos somente um ano naquele lugar, de onde saímos atraídos pela possibilidade de adquirir um pedaço de terra. Viemos para Rondônia em 1978 e nos instalamos inicialmente na cidade de Colorado do Oeste e depois no sítio que meu pai ganhou do Incra.
Essa nova morada ficava localizada muito distante da cidade e, por isso, fui obrigada a interromper meus estudos na sétima série do ensino fundamental. Também rarearam as possibilidades de acesso a qualquer material de leitura, então lia o que me caía nas mãos.
Aos dezesseis anos me casei e, um ano depois, já era professora numa escolinha rural em turmas multisseriadas.
Logo em seguida me inscrevi num curso de formação de professores à distância, o Logos II.
Com minha sede de saber, consegui alcançar, nesse curso, um dos recordes dos quais me orgulho em meus estudos. Concluí o curso em menos de quatorze meses, realizando até quatorze provas em um só dia.
Assim “formada”, resolvi me mudar, com minha família para a cidade de Cerejeiras, quando fui trabalhar na Escola Tancredo Neves, isso em 1986.

Trabalhava com turmas do primário, segunda e terceira série, a maior parte do tempo.
Em 1995, surgiu a oportunidade de realizar mais um dos meus sonhos, um curso de graduação na área de Língua Portuguesa. Era um curso da UNIR, Universidade Federal de Rondônia. Quando comecei o curso, fui convidada a trabalhar com as séries finais do ensino fundamental e o ensino médio.
Em 2000, seis meses depois de minha formatura, fui surpreendida em minhas convicções pela demissão. O Governo do Estado, alegando a necessidade de enxugar a folha de pagamento, demitiu um grande número de funcionários.
Fiquei desesperada! Já havia percebido que a educação era a minha vida e não poderia viver de outra forma. Busquei por diversos meios reaver meu cargo, mas foi tudo em vão, percebi que não poderia tê-lo de volta. Minha salvação foram as escolas particulares e algumas aulas pelo município, até poder voltar. Agora de acordo com a lei. Com nível superior e concurso público. Fiz o concurso em 2001, passei e fui chamada pra tomar posse no meu cargo de Professora Nível III em abril do mesmo ano. Em 2008, fui convidada a fazer parte da equipe do Gestar II em Cerejeiras como formadora de Língua Portuguesa, com o qual espero poder contribuir para a formação continuada de muitos outros colegas professores e, dessa forma, ajudar na melhoria do qualidade da educação que é oferecida aos nossos jovens estudantes, principalmente, daqueles que são foco do programa, de sexto ao nono ano.


E o futuro? A Deus pertence... Mas acredito que estou deixando a minha contribuição para que ele seja melhor.